Vírgulas de um quarteirão bacuriense
Barulho às oito da noite de sábado no quarteirão turbulento onde enraíza o condomínio cujo kitnet de cima sustenta uma gorda de bobes e camisola amarela a rebolar um vaso de cactos rumo ao atrasado marido bêbado que desviando-se rapidamente desequilibra o bicicleteiro e seu cambio de mandis "cabeça-de-ferro" oscilando de encontro à boca bafenta do vira-lata preocupado com a impaciência de sua cadela parida já cansada de latir para o tecno-brega enxotado grosseiramente do porta-malas de um zoadento goiano odiado por sua patricinha zonza a vomitar uma substância verde-cana que escapole ladeira a baixo pelo asfalto empoeirado fazendo escorrer em consistência nas frestas latentes de minhas etílicas sensações.
Sem vírgula, de um fôlego só como o vomito expelido das entranhas de quem sentiu o odor de um cadáver em putrefação. Huuugggrraauuss ! ! ! !
ResponderExcluirElemento, contei uma história no meu blog, da uma olhada pra ver se ficou clara. Falou
ResponderExcluirO texto todo é apenas uma vírgula. Muito bom!
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