Sono duplicado
Por onde anda esse teu sono delicado,
longínquo ante meu torto orgulho?
substância reduzida à vil entulho
que se amontoa no delírio consumado.
Destilados perfumes vêem coroar
uma meia-luz azedo-amarelada
que banha minha força despertada,
opressora do meu querer despertar.
Não seria teu sono, assim, duplicado
em tamanha essência, que o meu é roubado?
Meu preço é o romper d'um limite destruído,
minha cama, um concílio destituído
do consenso de dormir meu sono roubado
pela vontade do teu sono, assim, duplicado.
pela vontade do teu sono, assim, duplicado.
Meu nobre..por acaso levaste algum toco(interrogação)
ResponderExcluirNão, meu pobre... você só não entendeu o relato. Mas, destá. Esse soneto escrevi a muito tempo. Sou só eu comunicando-me, telepaticamente, com minha garota que dormia enquanto eu me embriagava.
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